- Diz-se que o imperador Cláudio pretendia reunir
um grande exército para expandir o império romano.
- Para isso, queria que os
homens se alistassem como voluntários, mas a verdade é que eles estavam
fartos de guerras e tinham de pensar nas famílias que deixavam para
trás...
- Se eles morressem em combate,
quem é que as sustentaria?
- Cláudio ficou furioso e
considerou isto uma traição. Então teve uma ideia: se os homens não
fossem casados, nada os impediria de ir para a guerra. Assim, decidiu
que não seriam consentidos mais casamentos.
- Os jovens acharam que essa era uma lei injusta
e cruel. Por seu turno, o sacerdote Valentim, que discordava
completamente da lei de Cláudio, decidiu realizar casamentos às
escondidas.
- A cerimónia era um acto
perigoso, pois enquanto os noivos se casavam numa sala mal iluminada,
tinham que ficar à escuta para tentar perceber se haveria soldados por
perto.
- Uma noite, durante um desses
casamentos secretos, ouviram-se passos. O par que no momento estava a casar
conseguiu escapar, mas o sacerdote Valentim foi capturado. Foi para a
prisão à espera que chegasse o dia da sua execução.
- Durante o seu cativeiro,
jovens passavam pelas janelas da sua prisão e atiravam flores e
mensagens onde diziam acreditar também no poder do amor.
- Entre os jovens que o admiravam, encontrava-se
a filha do seu carcereiro. O pai dela consentiu que ela o visitasse na
sua cela e aí ficavam horas e horas a conversar.
- No dia da sua execução,
Valentim deixou uma mensagem à sua amiga (por quem dizem que se
apaixonou), agradecendo a sua amizade e lealdade.
- Ao que parece, essa mensagem
foi o início do costume de trocar mensagens de amor no dia de S.
Valentim, celebrado no dia da sua morte, a 14 de Fevereiro do ano de
269.
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olá professora eu gostei muito de ler esta história , é muito divertida professora eu adorei este texto. obrigada
ResponderEliminarbeijinhos da Carolina Nobre