quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Entrevista a José Fanha

Agrupamento de Escolas de Montemor-o-Velho
EBI de Pereira
4º ano Turma F
26.01.2016

Entrevista a José Fanha
       O senhor escreveu o livro “Era uma vez a República “.Qual foi a sua inspiração?
JF- Eu gosto muito de História. Falar da História é o mesmo que contar histórias. Eu gosto muito de contar histórias. E a História de Portugal       está tão cheia de histórias fantásticas! A República foi um exercício excelente, porque tive de estudar esse período da nossa História para poder explicá-lo bem explicadinho.
       Porque é que o senhor gosta tanto de crianças?
JF-Não sei. Talvez porque ainda me sinto um poucochinho criança. Ou talvez porque nunca tive um pai ao pé de mim e passo o tempo a ser um bocadinho o  pai dos meninos com quem me cruzo.
       Escreveu o livro “Esdrúxulas, graves e agudas, magrinhas e barrigudas “. Gosta mais de gramática ou de matemática?
JF-Gosto muito de gostar. De pessoas e de coisas. De palavras e de música. De matemática e de desenho. É lindo aprender e saber e inventar e descobrir. E, sobretudo, é lindo gostar de pessoas.
       O que o levou a escrever “A porta “?
     JF-Na altura eu não sabia de onde é que vinha aquela história. Depois percebi que            toda a minha infância e adolescência tinha vivido a mudar de casa. Eu queria e quero      uma casa. Uma casa feliz. Feita de afeto e poesia. É por isso que acho que criei com          aquela história.
       Os meninos da nossa idade devem escrever um diário?
    JF-É tão bom escrever um diário! As palavras são maravilhosas. Mágicas. Servem             para guardar coisas que nos acontecem e que vale a pena não esquecer. Para lembrar      as pessoas de quem gostamos. Para cada um descobrir como é que é lá por dentro do        peito.
       Os computadores fazem parte da nossa vida. Concorda com os encontros que se fazem da net?

JF-Os encontros através da net podem ser giros. Mas podem ser muito, muito perigosos. E são muito enganadores. Através da net nunca temos possibilidade de saber a que é que cheira a outra pessoa...

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Articulação entre diferentes ciclos

Uma aula diferente!

Chegou o dia de  apresentação dos trabalhos de pesquisa! Finalmente!!!
Juntos, na mesma sala, as turmas do 4º e do 9º anos partilharam uma aula de História de Portugal. 
Os estudos indicam que se devem proporcionar momentos de articulação para que a transição entre ciclos se torne um processo harmonioso e promova a sequencialidade do processo de ensino e de aprendizagem... mas hoje fomos mais além... hoje pudemos observar teias de comunicação muito diversificadas, momentos de cumplicidade entre irmãos, primos, vizinhos, amigos, colegas que ao longo do ano partilham os mesmos corredores desta linda escola, mas que ainda não tinham partilhado uma aula...
Obrigada aos alunos do 9º ano e à prof.ª Alda Rendilho!

“Os saberes atuais só têm sentido se estiverem articulados com os anteriores e perspetivarem os posteriores” (Aniceto, 2010: 72)


































domingo, 14 de fevereiro de 2016

História de São Valentim

São Valentim
 
  • Diz-se que o imperador Cláudio pretendia reunir um grande exército para expandir o império romano.
  • Para isso, queria que os homens se alistassem como voluntários, mas a verdade é que eles estavam fartos de guerras e tinham de pensar nas famílias que deixavam para trás...
  • Se eles morressem em combate, quem é que as sustentaria?
  • Cláudio ficou furioso e considerou isto uma traição. Então teve uma ideia: se os homens não fossem casados, nada os impediria de ir para a guerra. Assim, decidiu que não seriam consentidos mais casamentos.
  • Os jovens acharam que essa era uma lei injusta e cruel. Por seu turno, o sacerdote Valentim, que discordava completamente da lei de Cláudio, decidiu realizar casamentos às escondidas.
  • A cerimónia era um acto perigoso, pois enquanto os noivos se casavam numa sala mal iluminada, tinham que ficar à escuta para tentar perceber se haveria soldados por perto.
  • Uma noite, durante um desses casamentos secretos, ouviram-se passos. O par que no momento estava a casar conseguiu escapar, mas o sacerdote Valentim foi capturado. Foi para a prisão à espera que chegasse o dia da sua execução.
  • Durante o seu cativeiro, jovens passavam pelas janelas da sua prisão e atiravam flores e mensagens onde diziam acreditar também no poder do amor.
  • Entre os jovens que o admiravam, encontrava-se a filha do seu carcereiro. O pai dela consentiu que ela o visitasse na sua cela e aí ficavam horas e horas a conversar.
  • No dia da sua execução, Valentim deixou uma mensagem à sua amiga (por quem dizem que se apaixonou), agradecendo a sua amizade e lealdade.
  • Ao que parece, essa mensagem foi o início do costume de trocar mensagens de amor no dia de S. Valentim, celebrado no dia da sua morte, a 14 de Fevereiro do ano de 269.
(http://www.junior.te.pt/servlets/Bairro?P=Sabias&ID=531)

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