sexta-feira, 11 de novembro de 2016

O São Martinho no léxico do português




festa de São Martinho – «o São Martinho» –, em 11 de novembro, tem raízes profundas em Portugal. De norte a sul, as castanhas assadas mais o vinho novo ou a água-pé são a essência dos magustos, que ainda reúnem amigos e familiares para cumprir um ritual de tempos medievais, se não mesmo mais recuados. Entre lendas, distingue-se a figura histórica de Martinho de Tours (316-397), que, nascido em terras hoje húngaras, na antiga Panónia, se notabilizou como evangelizador da Gália, ou seja, a França dos nossos dias (mais pormenores sobre a origem da festa aqui e aqui). Retomemos, pois, alguns artigos e respostas em arquivo, direta ou indiretamente alusivos a um santo que, do meio da Europa, também ganhou a devoção das terras onde o português se criou*: "Barbela + capela + canela + caneta + ruela + tabela + vielaoratório, etc.", "Castanha", "Água-pé", "A propósito de jeropiga", "Jeropiga, de novo", "Magusto".
Em Portugal, vários topónimos correspondem à invocação de S. Martinho, embora alguns casos se refiram não ao bispo de Tours, mas, sim, a S. Martinho de Dume (518/25-579), igualmente nascido na antiga Panónia, só que radicado na região de Braga, capital da Galécia. Este foi bispo da diocese bracarense e interveio na conversão dos Suevos, povo germânico que dominou essa antiga província romana durante os séculos V e VI. Dume é atualmente uma freguesia do concelho de Braga.
(https://ciberduvidas.iscte-iul.pt/)


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